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Conteúdo:
A mim só importam as palavras escritas
Acalanto
Ah
Amor imaginário e sem direção
Ano novo
Apaguei as luzes
Aquarela
Cantei um poema inédito
Chuva tão pouca
Como um vilão de terceira
Cubo mágico
Descalça
Desculpe-me 
Desejo de outono
Dezembro
Diga quem foi capaz de prever 
Disse que ia até a esquina
Entrelinhas
Escreve nas borras do café da manhã
Explica a razão desse amor tão irracional
Felicidade conjugal
Homens ao mar
Instante
Inútil explicar
Jardim 
muda sua voz
Novo tempo
O homem fez um deus a sua imagem e semelhança
O que cabe numa mão
Papel da poesia
Pele
Poema obsceno
Quarta-feira 
Relicário
Rodeio
Sem resposta
Sempre fui muito egoísta
Seus olhos com brilhos de cacos de vidro
Sinceridade
Sonho 
Sonho de poeta
Sorriso falso
Sua pele
Tece seu bordado todas as noites com gotas 
Todo beijo 
Tudo tem um nome
Urgência
Vida sem moral
Vinhos da ira


PAPEL DA POESIA
                                         
Papel da poesia é destruir as certezas da vida,
Botar a cidade de pernas pro ar,
Enlouquecer as horas
Trocando os seus ponteiros,
Unir amantes, separar casais,
Permitir crescer os filhos,
Fazer do hoje um eterno nunca mais
 
Poesia é uma valsa:
Eu pisando em seus pés
E você de olho
No moço loiro da outra mesa
A noite inteira.
 
Poesia se faz com duas doses de conhaque
Um abraço mais ousado . . .
 
E o resto?
Ah! O resto deixa que a orquestra é paga pra isso!